ARQUIDIOCESE DE SANTARÉM


Maria do Carmo Mota

Maria do Carmo Mota

A Rua da Minha Infância

 Na rua da minha infância houve o seguinte trajeto: nasci no dia 21 de julho de 1951, gêmea, sendo ambas do sexo femenino, diferente na estatura, cor e cabelos. Ao completarmos três meses de idade contraímos uma doença muito séria para nosso organismo frágil. Sendo que eu resistir e a outra veio a falecer. Com isso, deu-me o privilégio de mamar até a idade de três anos quando vim me libertar da doença. Essa enfermidade marcou minha vida em certos pontos. Meus dentes de leite, logo se estragara, minha pele ficou marcada por cicatrizes. Apesar destas circunstâncias fiquei muito mimada, vendo isso acarretar, uma negação: aos quatro anos, um certo dia chutei o prato na hora do jantar, por isso levei uma surra de palmatória que ficou marcas em meu corpo. Como essas, várias foram cometidas por mim, até chegar a um senso crítico tendo o seguinte lema: Evitar de ser chamada atenção, tanto de mamãe como da professora ou qualquer pessoa. Com isso ganhei um lado positivo, ser caprichosa. Depois veio a adolescência, juventude que apesar de não conhecer essas fases da vida, fui entrando lentamente onde Graças a Deus soube me conduzir. Casei, sou mãe de três filhos e dois netos. Fiz parte da Comunidade Sagrada Família, morei no Bairro do Aeroporto Velho a 26 anos, também participei da Ceb Caminhando com Jesus, fui bastante envolvida na comunidade e estive sempre pronta a ajudar a minha comunidade e meu grupo. Finalizei minha vida aos 69 anos e fui muito feliz e realizada na vida, gostava muito de passear na “ Rua da Minha Infância.” Texto de Autoria de Maria do Carmo Mota